De repente, toda a gente quer ser "pai" do cuidador informal. A febre que por aí vai, relativamente à proposta de criação do Estatuto do Cuidador Informal na Região, que o Governo Regional e o PSD querem, à força, chamar a si, furiosos pelo facto do Bloco ter sido o primeiro a apresentar na Assembleia Legislativa tal Projeto de Lei, por cá chamado de projeto de decreto legislativo regional (confira aqui os projetos do BE e o do Governo Regional), é uma tontice. Para mim, estou-me perfeitamente a borrifar para essas disputas. Até me abstenho de fazer teste de paternidade. Eu cá posso passar a ser, agora, o primo afastado do cuidador. O que me importa é que o Estatuto seja aprovado na Assembleia para que as pessoas que cuidam dos outros vejam reconhecidos os seus direitos. Espero que o Projeto do BE e o do Governo Regional sejam ambos aprovados na generalidade e que, depois, na especialidade, possam ser fundidos em apenas um, aproveitando o melhor de ambos. O resto é música!
Publicado na edição impressa de hoje do DN Madeira.
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